10. (Patricia Miranda)
Estes pensamentos perseguiram-no o resto
do seu dia.
Riu, consigo mesmo. Nesta viagem
redescobriu a sua alma de viajante. Diria mesmo aventuroso! Riu novamente e
adormeceu no seu quarto de hotel.
Acordou sentindo o sol de Julho na sua
cara. Olhou para a foto. Novamente a foto...
Sentiu-se entusiasmado, talvez até
optimista. Iria atrás da identidade da sua filha Ana.
Sim, tinha a certeza! A certeza de Pai.
A fotografia e a sua filha eram uma só!
Apressou-se para a Rua Saint-Anne. Lá,
iria perceber melhor como uma fotografia da sua filha, tinha o nome de
Dominique Lapin. Como foi parar a essa foto? E os trajes orientais? Estaria
bem?
Quis acreditar que sim. Melhor, queria
salvá-la, como não conseguiu no passado...
Continuou a caminhar só parando no seu
destino. Deixou o pedrejado e entrou numa livraria, com uma expectativa incerta
e quase eufórica.
Munido do seu livro e com a fotografia
de Ana no bolso dirigiu-se ao velho casal, que se encontrava atrás do balcão.
Casal simpático, pensou...
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